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Cotidiano
A troca ocorre após o jornal 'O Estado de S.Paulo' revelar que a pasta da Cidadania contratou uma empresa suspeita de ter sido usada como laranja para desviar R$ 50 milhões dos cofres públicos
13/02/2020 às 01:00 atualizado em 13/02/2020 às 10:38
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Onyx será substituído na Casa Civil pelo general Walter Braga Netto | Antonio Cruz/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro convidou o general Walter Braga Netto, atual Chefe do Estado-Maior do Exército e que comandou a intervenção no Rio de Janeiro em 2018, para o cargo de ministro da Casa Civil. Ele substituirá Onyx Lorenzoni, que deverá ser deslocado para o Ministério da Cidadania, hoje comandado por Osmar Terra. Desta forma, todos os ministros que trabalham dentro do Palácio do Planalto serão de origem militar.
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A possível troca ocorre após o jornal "O Estado de S.Paulo" revelar que a pasta da Cidadania contratou uma empresa suspeita de ter sido usada como laranja para desviar R$ 50 milhões dos cofres públicos. O atual titular do ministério contratação da Business to Technology (B2T), que é alvo da Operação Gaveteiro, da Polícia Federal. O "Estado" revelou que mesmo alertado sobre suspeitas de fraudes por órgãos de controle e pelas concorrentes no certame, a pasta de Osmar Terra assinou um contrato de R$ 7 milhões com a empresa.
Procurado desde a terça-feira da semana passada, Terra só se manifestou sobre o caso nesta quarta-feira (12), após ser cobrado por Bolsonaro. Em nota, o ministro afirmou que procurou a PF para investigar a contratação da empresa pelo seu ministério. "Todos os funcionários da linha de decisão e que estão envolvidos na contratação da empresa foram afastados num processo de aperfeiçoamento dos controles", afirmou na nota. "O Ministério da Cidadania está fazendo um pente-fino em todos os contratos da área."
Terra participou nesta quarta-feira de almoço ao lado de Bolsonaro no Palácio do Planalto. O presidente recebeu atletas e artistas que estão em Brasília para participar do Fórum Permanente de Mobilização Contra as Drogas.
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O encontro com o presidente foi combinado anteontem, de improviso, enquanto Bolsonaro deixava o Palácio da Alvorada. Na ocasião, ele falou por videochamada com o humorista Paulo Cesar Rocha, que ficou célebre pelo personagem Paulo Cintura.
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