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Cotidiano

'Não quis ofender', diz Guedes após chamar servidor de parasita

O ministro reafirmou que sua fala foi tirada de contexto e que se referia a estados e municípios em casos extremos quando toda a receita vai para salários

11/02/2020 às 01:00  atualizado em 11/02/2020 às 10:45

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A declaração polêmica de Guedes foi feita na última sexta (7)

A declaração polêmica de Guedes foi feita na última sexta (7) | World Economic Forum/Ciaran McCrickard

O ministro da Economia, Paulo Guedes, se desculpou pela declaração em que compara servidores públicos a parasitas, que acabou repercutindo mal entre integrantes do funcionalismo.

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Guedes reafirmou que sua fala foi tirada de contexto e que se referia a estados e municípios em casos extremos quando toda a receita vai para salários, e não para saúde, educação e segurança. "Se o estado existe para si próprio então é como um parasita - o estado perdulário - maior que o hospedeiro - a sociedade", disse o ministro.

"Eu me expressei muito mal, e peço desculpas não só a meus queridos familiares e amigos mas a todos os exemplares funcionários públicos a quem descuidadamente eu possa ter ofendido".

Na sexta-feira (7), Guedes afirmou que "o funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação, além de ter estabilidade na carreira e aposentadoria generosa. O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita", disse, defendendo o fim dos reajustes automáticos.

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Ao comentar sua proposta, Guedes citou pesquisa Datafolha que diz que 88% dos brasileiros são a favor da demissão de servidores por mau desempenho. "A população não quer mais isso", afirmou no evento, recebendo muitos aplausos.

"O Estado, o governo municipal, o governo estadual, neste caso, vira um parasita maior que o hospedeiro, ou seja, a comunidade a quem deve servir", diz.

Guedes afirmou, ainda, que se trata de um erro sistêmico e que não é culpa da maioria dos servidores.

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Nesta segunda, em evento na Firjan (Federação das Indústrias do Rio), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a concentração de renda muito grande na elite do funcionalismo público impede que se atenda às demandas da população.

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