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Chevrolet Spin Premier | Luiza Kreitlon/AutoMotrix
Com sua posição de dirigir mais alta em comparação à dos hatches e sedãs, como convém a um utilitário esportivo, o Spin tem acesso facilitado. O habitáculo continua espaçoso, amplo na altura e na largura, o bastante para levar confortavelmente cinco pessoas nas duas primeiras fileiras.
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A terceira fileira de bancos, como é usual neste tipo de veículo, deve ser reservada às crianças – não apenas pela área limitada, como também pela acessibilidade que exige alguma elasticidade.
Além disso, lá trás, o assoalho é alto e um adulto que sente ali fica com os joelhos mais elevados em relação à bacia, uma posição cansativa em viagens longas. Todos os ocupantes contam com porta-copos, detalhe relevante para um carro familiar.
A segunda fileira de bancos é corrediça, montada sobre trilhos, e pode ser movimentada cinco centímetros para frente e seis centímetros para trás. Tanto o painel quanto as laterais são em plástico duro e não oferecem luxo, mas um aspecto rústico normalmente tem boa aceitação nos SUVs.
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A adoção de partes emborrachadas no painel e nas portas, o revestimento em Black Piano em torno da alavanca do câmbio e os botões cromados tentam agregar alguma sofisticação ao ambiente.
As telas integradas do painel e do multimídia formam um conjunto vistoso e reforçam o aspecto contemporâneo, não entregando os 12 anos de mercado do modelo.
A vocação familiar do Spin combina com o temperamento tranquilo do “powertrain”. A transmissão automática de 6 marchas atua de forma harmônica com o antigo motor 1.8 SPE/4. Os 16,8/17,7 kgfm de torque administram bem a tarefa de mover os quase 1.300 quilos do Spin.
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As trocas de marchas são discretas e, no uso urbano, o conjunto dá conta do recado. De acordo com a fabricante, nas configurações automáticas, a aceleração de zero a 100 km/h é feita em 11 segundos com etanol e em 11,8 segundos com gasolina.
Nas estradas, especialmente nas retomadas em velocidades mais elevadas, é preciso ter alguma paciência, sobretudo se o carro estiver carregado.
Uma opção para obter um desempenho mais dinâmico é fazer manualmente as mudanças de forma sequencial, no botão localizado na manopla – não há “paddles shifts” atrás do volante. Esticar as marchas ajuda a extrair um desempenho mais forte do propulsor.
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Se não oferece performances esportivas, o conjunto transmite uma reconfortante percepção de consistência. E a maior confiabilidade que muitos consumidores ainda têm nos motores aspirados de quatro cilindros em comparação aos turbinados de três pode levar muitos consumidores para o Spin.
A direção com assistência elétrica é leve em manobras lentas e torna-se mais rígida em velocidades mais altas. Apesar da altura maior em relação ao solo em comparação ao modelo anterior, a carroceria do Spin 2025 não aderna excessivamente nas curvas.
A estabilidade parece ter evoluído em relação ao modelo anterior. A suspensão é macia, com um curso longo, e não dá trancos, mesmo com sete pessoas a bordo.
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Entretanto, apesar da pretensão do Spin de se aproximar dos SUVs e da suspensão da linha 2025 estar mais elevada, não é recomendável tentar encarar dunas ou lamaçais – a tração é apenas frontal e, como o peso do motor está na frente, forçar passagem em pisos instáveis pode causar dores de cabeça
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