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Fiat Marea era conhecido como problemático e complicado | Divulgação/Fiat
Há quem diga que são injustiçados, mas a verdade é que o mercado automotivo brasileiro produziu em sua história alguns fracassos em vendas. Uns por serem verdadeiras “bombas”, outros porque decepcionaram no que prometeram.
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Mas nove destes, chegaram a entrar para a história e são até hoje lembradas pela dor de cabeça deixada em quem comprou. Confira:
Esse é o campeão dos carros com má fama no País. Há quem diga que tem um pouco de injustiça aí, mas falou em carro problemático, o mais citado é o Fiat Marea. O veículo tinha visual sofisticado para a época e um dos motores mais potentes do mercado.
Também vinha de projeto europeu e aí estava um dos problemas. A Fiat não fez adaptações para a gasolina nacional da época, que tinha 20% de álcool (hoje, 25%), e manteve a recomendação de troca a cada 20 mil km. Muitos que seguiram isso tiveram problemas e até motor fundido.
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O Marea ainda possuía um sistema de correia dentada que precisava ser trocado a cada 60 mil km, sob o risco de causar danos irreversíveis ao motor. Para completar, sua manutenção era considerada complexa.
Voltando no tempo, o mais antigo veículo produzido por aqui e odiado pelos motoristas é o Dodge Polara, da década de 1970. O projeto foi tocado às pressas e, no lançamento, o carro apresentava vários problemas, inclusive nos freios.
Para piorar, o motor eram fraco e a manutenção era ineficiente. Anos depois, a montadora resolveu os problemas. Há, inclusive, quem defende o veículo.
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Mas a má fama já havia se espalhado e marcado o modelo que fracassou nas vendas e teve vida curta.
Confiabilidade é uma das marcas da Volkswagen no Brasil. A empresa é responsável por vários modelos de sucesso, como o Gol, o carro mais vendido da história do Brasil, e seu sucessor, o Polo, segundo veículo mais emplacado em 2024. Mas nem sempre foi assim.
Na década de 1970, um veículo da montadora alemã deu muita dor de cabeça. O Variant II era mais tecnológico que o antecessor, mas tinha motor ruim e desempenho péssimo. Acabou sendo um fracasso em vendas.
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Uma das marcas mais respeitadas pelo brasileiro e dona de um portfólio de sucesso, principalmente na extinta era dos carros populares, a Fiat já teve um fracasso para chamar de seu.
Criado para ser a versão sedã do 147, o Oggi era uma bomba. Era pequeno para a categoria que pretendia atender, desempenho fraco e vários problemas crônicos.
Além de problemas na bomba de combustível, apresentou chassis trincados e muito barulho na cabine.
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A lendária Gurgel, montadora brasileira, também está na lista. Dona de clássicos, como o Xavante, produziu um modelo que não igualou os demais.
Trata-se do jipe Tocantins, que acabou durante apenas de 1988 a 1991. Com motor de apenas 50 cv, demorava absurdos 25 segundos para fazer de zero a 100 km/h, e tinha velocidade máxima de 117 km/h.
Foi um fracasso de vendas e, não só por culpa dele, mas principalmente por falta de incentivo governamental, a Gurgel faliu poucos anos depois.
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Temos um salto no tempo para chegar ao século 21 e trazer um fracasso de vendas que só durou cerca de dois anos, a Troller Pantanal. Foram apenas 77 unidades vendidas.
Para ajudar a ser um dos piores carros já feitos por aqui, a Pantanal passou por um grande recall logo depois do seu lançamento. A Ford, ao adquirir a marca, teve que comprar os veículos vendidos. Isso porque identificou problemas estruturais graves.
No fim da primeira década do novo século, a Peugeot decidiu investir no mercado de picapes, liderados por gigantes como Chevrolet Montana, Volkswagen Saveiro e Fiat Strada.
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Mas a investida foi péssima. O motor 1.4 do Hoggar entregava menos do que o prometido, com pouco rendimento e mais consumo de combustível que o desejado. E a picape rendia menos ainda quando carregada.
Sucesso absoluto com o HB20, carro com fama de indestrutível e um dos mais vendidos do Brasil na última década, a Hyundai tem um carro odiado no seu currículo.
É o Veloster. O problema é que a culpa é principalmente da própria montadora. Afinal, ele carrega a confiabilidade da montadora e tinha tem designer inovador e ótimos acabamentos.
Mas o nome e a propaganda davam a entender que se tratava de um esportivo e, disso, o carro não tinha nada. Seu motor 1.6 entregava apenas 128 cavalos de potência e o veículo precisava de 11,5 segundos para chegar a 100 km/h.
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Ganhou apelidos, como Lentoster e Vagaroster, que atrapalharam suas vendas. Chegou a sair de linha e retornou com motor 2.0 turbo. Foi descontinuado mundialmente em 2022.
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