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Na briga dos cachorros grandes

A Audi acaba de trazer, diretamente da Alemanha, as edições atualizadas para 2020 de seus modelos A6 e A7 Sportback.

28/09/2019 às 01:00  atualizado em 11/10/2019 às 11:15

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Audi A6 e A7 Sportback

Audi A6 e A7 Sportback | Divulgação

A Audi acaba de trazer, diretamente da Alemanha, as edições atualizadas para 2020 de seus modelos A6 e A7 Sportback. Por enquanto, elas estão disponíveis apenas na versão Performance, com sistema de tração integral Quattro, câmbio de dupla embreagem e 7 marchas e motor V6 de 340 cavalos de potência e 51 kgfm de torque.

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Gêmeos em mecânica, os dois modelos são separados por três centímetros no comprimento e pelo perfil de suas carrocerias: três volumes clássico no A6 ou no estilo cupê - daí o sobrenome Sportback - no A7. Em relação à linha 2019, mais do que alguns retoques estéticos, a nova safra traz a bordo um impressionante pacote de novidades tecnológicas, capazes de colocar aqueles que se dispuserem a pagar entre R$ 426.990 e R$ 456.990 por um deles alguns anos à frente da maioria dos carros que andam por aí.

Na nova geração, a grade dianteira - Singleframe, como a chamam - de A6 e A7 ficou mais larga, um recurso estético que faz com que os carros pareçam mais largos e, principalmente, mais baixos - o que, junto com entradas de ar mais pronunciadas, reforça seu tom esportivo. Ambos têm como opcionais faróis full-led Matrix HD, capazes de alterar sua intensidade e direção de acordo com o caminho e os carros que vêm na direção contrária. Nas laterais, a esportividade é reforçada por linhas de cintura e realces nos contornos das caixas de roda, que cresceram um pouquinho para receber rodas de aro 20. No entanto, enquanto no A6 o perfil é mais formal, no A7 a inspiração é mais radical, com o teto terminando em uma descida transversal em direção à traseira e um aerofólio móvel em sua extremidade.

Acionado quando o carro atinge os 120 km/h, aqui no Brasil, na prática, o belo aerofólio só poderá trabalhar legalmente em modo automático em uma meia dúzia (se tanto) de rodovias ou, quem sabe, em um autódromo. Completando a traseira, no A7, há uma linha luminosa fina unindo as duas lanternas - que permanecem separadas em seu irmão de três volumes. Nas lanternas, quando destravados à distância pelo controle remoto da chave, os novos Audi apresentam um breve balé de luzes, que percorre tanto os leds dianteiros quanto traseiros, em um movimento horizontal lembrando o abrir de cortinas em um teatro. Pura dramaticidade high-tech.

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A alta tecnologia, entretanto, vai bem além da cenografia. A começar por uma nova estrutura da carroceria, que usa a plataforma MLB EVO (a mesma do recente modelo Q8), construída com diversos tipos de aço, alumínio e ligas de metais combinadas de forma a aumentar a rigidez, o silêncio a bordo e, ao mesmo tempo, a segurança em caso de colisão. Além disso, há uma série de sistemas de assistência, a começar pelo já conhecido controle de cruzeiro adaptativo com assistente de faixa, que mantém uma distância programada em relação ao veículo à frente e, também, o carro entre as faixas do asfalto. Antes com atuação limitada até os 65 km/h, esse "anjo da guarda" agora funciona até os 250 km/h, velocidade máxima nos dois modelos, limitada eletronicamente.

O cuidado computadorizado se estende aos avisos de ponto cego, detecção de obstáculos à frente, com avisos luminosos e sonoros e, em casos extremos, acionamento automático dos freios. O sistema também protege o motorista que acabou de estacionar de, por exemplo, bicicletas ou outro tipo de veículo que se aproxime sem ser visto no momento do desembarque: além dos avisos, ele trava a porta da esquerda, evitando assim que, ao saltar, seu dono seja atingido. Igualmente impressionante é o conjunto de câmeras instaladas ao redor do carro e que, integradas, geram uma imagem "aérea" em 3D projetada na tela do painel, facilitando manobras de estacionamento. Um sistema que já é visto em modelos de outras marcas - como a Land Rover, por exemplo -, mas, nos Audi, é capaz até de avisar sobre outros veículos ocultos por pontos cegos, em cruzamentos ou saindo de trás de outros carros parados.

Sob o capô, o já mencionado motor V6 3.0 TFSI (turbo com injeção direta de combustível) capaz de levar o A6 da imobilidade aos 100 km/h em 5,1 segundos - são 5,3 segundos no A7. Ele é dotado de um interessante sistema de assistência elétrica, que inclui uma bateria de íons de lítio e um alternador de correia, funcionando em 48 volts. Com ele, de 55 a 160 km/h, quando o carro está "embalado", o motor é desligado e a transmissão desacoplada. A bateria mantém todos os sistemas elétricos - como o ar-condicionado, por exemplo - em funcionamento. Quando a força volta a ser necessária, o sistema aciona o motor instantaneamente, de forma imperceptível. Tudo em nome da redução o consumo de gasolina e das emissões de CO2. (Henrique Koifman/Agência AutoMotrix)

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