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Automotor
Ford Mustang GTD nasceu para ser o mais potente de sua linhagem e superar recordes
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Com edição limitada, o Mustang GTD não será vendido no mercado brasileiro | Divulgação
O Mustang GTD 2025 é o modelo de série do superesportivo norte-americano mais rápido e potente já produzido pela Ford. Com 815 cavalos e 91,8 kgfm de torque e velocidade máxima de 325 km/h, ele supera qualquer outro Mustang já homologado para as ruas.
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A aerodinâmica ativa de ponta, os freios de carbono-cerâmica e a suspensão traseira com amortecedores semi-ativos são outros elementos-chave para o Mustang GTD buscar a meta de fazer uma volta oficial abaixo de sete minutos no circuito de Nordschleife do autódromo de Nürburgring, na Alemanha, o chamado “Inferno Verde”, de mais de 22 quilômetros de extensão. O teste será realizado ainda este ano.
“Estamos focados desde o primeiro dia em fazer do Mustang GTD o primeiro supercarro com desempenho de classe mundial com a alma de um Mustang. O coração do GTD é o seu V8 de 5,2 litros superalimentado, com mais potência por litro do que o Porsche 911 GT3 RS”, compara Greg Goodall, engenheiro-chefe do Programa Mustang GTD.
Com edição limitada, o Mustang GTD não será vendido no mercado brasileiro. Para as comemorações dos 60 anos do Mustang no Brasil, a Ford trouxe para o país o GT Performance de sétima geração, equipado com motor Coyote V8 5.0 com 488 cavalos de potência e transmissão automática de 10 velocidades com nova calibração, com preço de R$ 529 mil.
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Como principal mudança, o novo V8 do o Mustang GTD é o primeiro da linha com sistema de cárter seco, que ajuda a manter a lubrificação em curvas longas e acentuadas. Esse sistema de gerenciamento do óleo permite ainda que o motor tenha uma rotação máxima ligeiramente maior, de 7.650 rpm, cem rotações por minuto a mais em relação ao V8 de 5,2 litros anterior.
Sistema de admissão e escapamento revisados, escapamento de titânio e uma polia do supercompressor menor são outros avanços.
Além de potência para atingir a velocidade de 325 km/h, o Mustang GTD conta com um sistema de redução de arrasto que altera o ângulo da asa traseira e ativa os flaps dianteiros para manter o equilíbrio ideal entre o fluxo de ar para aumentar a velocidade e a força descendente (o “downforce”) para a aderência, conforme a condição de rodagem.
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Nas comemorações dos 60 anos do mais famoso “muscle car” do planeta – lançado no dia 17 de abril de 1964, durante a “New Yotk World’s Fair”, conhecida como “Expo 64” –, o Mustang GTD está sendo tratado pela Ford como preciosidade.
Inspirado no Mustang GT3 de competição, o novo GTD tem uma lista de compradores na América do Norte que inclui clientes de diferentes perfis, na maioria ligados às competições. A comunidade esportiva foi responsável por mais de 20% do fluxo registrado no site de venda do modelo.
Um quarto dos inscritos já são proprietários do Mustang e um em cada cinco tem veículos de outras marcas com nível similar de desempenho.
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Na Europa, a estreia do Mustang GTD foi nas 24 Horas de Le Mans, em junho deste ano. Depois, ele participou das 6 Horas de Spa-Francorchamps, na Bélgica, e do Festival de Velocidade de Goodwood, na Inglaterra.
“Testamos o Mustang GTD extensivamente na América do Norte, incluindo os circuitos de Sebring e Virgínia. Os testes continuaram na Europa, com as participações em Le Mans e em Spa, e colocaremos o carro para baixar o tempo da barreira dos sete minutos em Nürburgring”, explicou Goodall.
Até hoje, apenas um piloto conseguiu fazer a volta no circuito de Nordschleife abaixo de sete minutos – o austríaco Niki Lauda, a bordo da Ferrari 312T2 no treino oficial do GP da Alemanha de 1976. Na corrida daquele ano, Lauda sofreria seu acidente mais grave, quando a Ferrari escapou da pista, bateu no guard-rail e explodiu.
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Retirado do meio das chamas por pilotos, Lauda conseguiu se recuperar e ainda voltar ao campeonato nas duas últimas provas. Devido ao acidente de Lauda, o traçado de Nordschleife foi banido do calendário da Fórmula-1 para sempre.
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