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Veículo da marca norte-americana lidera os emplacamentos em sua categoria | Gabriel Dias
De uma só “tacada”, a Jeep promoveu, em abril do ano passado, a estreia de sua linha esportiva Blackhawk no Brasil, com o SUV médio Compass e o grande Commander.
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A grande estrela é o 2.0 Hurricane, motor a gasolina turbo global da marca norte-americana, agora produzido no Polo Automotivo Stellantis em Goiana, Pernambuco, assim como os dois modelos.
Colocado no topo da linha do SUV médio, o Compass Blackhawk (“falcão negro”) se tornou o mais potente e rápido entre os concorrentes do segmento feitos no Brasil, tudo graças ao Hurricane. A variante agrega ainda exclusividades em termos de design, equipamentos e detalhes típicos da Jeep.
A marca norte-americana começou bem este ano no Brasil, com 9.232 emplacamentos em janeiro, com o Compass mantendo a liderança entre os SUVs médios com 4.436 unidades vendidas e a nona posição na geral de automóveis, algo que o modelo não conseguia há um bom tempo.
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Obviamente, por conta do preço, a configuração Blackhawk não está entre as mais emplacadas do Compass, mas passou a ser a principal imagem institucional da família no mercado brasileiro.
A linha Compass é composta pelas opções Sport, com preço a partir de R$ 186.990; Longitude, a partir de R$ 208.990; Limited, a partir de R$ 227.990; e Série S, a partir de R$ 247.990 – todas equipadas com o motor T270 turbo flex –; Limited TD350 turbodiesel, a partir de R$ 251.990; e pelas “tops” Overland, a partir de R$ 272.990; e Blackhawk, a partir de R$ 291.990, as duas com o motor Hurricane.
O Compass Blackhawk tem 4,49 metros de comprimento, 1,82 metro de largura, 1,64 metro de altura e 2,63 metros de entre-eixos. Ele é oferecido em quatro cores externas, três delas com pintura biton, partindo da Preto Carbon sólida, seguida pelas opções com teto preto, a metálica Cinza Granite encarecendo o carro em R$ 2.200 e as perolizadas Sting Gray (cinza para o chumbo) – do modelo avaliado – e Branco Polar aumentando a fatura em R$ 2.500.
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Com o Hurricane 2.0 turbo, o Compass Blackhawk se tornou o mais rápido em seu segmento produzido no Brasil, com 272 cavalos de potência a 5.200 rotações por minuto e 40,8 kgfm de torque a 3 mil giros, acoplado à transmissão automática de 9 marchas com opção de trocas sequenciais em “paddles shifters” localizados atrás da direção e à tração 4x4 com reduzida e seletor de terrenos.
De acordo com a Jeep, o SUV de 1.720 quilos acelera de zero a 100 km/h em 6,3 segundos e pode chegar à velocidade de 228 km/h.
O motor Hurricane é todo feito de alumínio e conta com injeção direta, duplo comando variável de válvulas, turbocompressor “twin-scroll” de baixa inércia, válvula de alívio eletrônica e recirculação refrigerada dos gases de escapamento.
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Já o sistema de Tração 4x4 Jeep Active Drive Low, com o eixo traseiro e a unidade de transferência de força (PTU) totalmente desconectáveis, permite um alívio na transmissão quando a tração nas quatro rodas não é necessária, gerando economia de combustível – com a tração 4x4 voltando a ser acionada automaticamente sob demanda.
O sistema de tração conta com um seletor de terrenos dando ao motorista os modos de condução “Auto/Standard” – detecta automaticamente a necessidade de acionamento da tração integral –, “Snow” (neve) – para utilização em terrenos de baixa aderência –, “Sand/Mud” – com calibração do acelerador otimizada para encarar areia e lama – e “4x4 Full Time”, para otimizar a tração reduzida e o deslizamento das rodas.
O motorista aciona o motor pelo botão de partida e é saudado pela figura estilizada do “falcão negro” em pleno voo, que surge no cluster com tela de 10,25 polegadas full-digital.
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A parte interno do Compass Blackhawk é sofisticada, aconchegante e esportiva ao mesmo tempo. Bem destacada no meio do painel frontal está a central multimídia com tela “touchscreen” de 10,1 polegadas contendo todas as funções de entretenimento, de navegação e do sistema de ar-condicionado, localizado logo abaixo, entre os comandos do câmbio e dos recursos de tração e modos de direção e o carregador de celular por indução e a própria multimídia.
Com o Adventure Intelligence, a plataforma de serviços conectados da Jeep, a central multimídia tem ainda espelhamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay e sistema de som Premium Beat de 506 watts, oito alto-falantes, porta USB e Bluetooth.
Os bancos da Blackhawk têm revestimento em couro, com ajustes elétricos em seis posições para o do motorista, banco traseiro bipartido 60/40 rebatível, teto solar panorâmico com regulagens totalmente elétricas, abertura eletrônica do porta-malas com sensor de presença, apoia-braço com porta-objetos, chave presencial com telecomando para abertura de portas e vidros (Keyless Entry n Go) e cintos de segurança dianteiros com ajuste de altura.
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Porto Alegre/RS – Todos os modelos têm seu propósito. E o do Jeep Compass Blackhawk é bem claro e objetivo, sem se importar com preço e economia de combustível, apesar de ter recursos para diminuir o consumo.
O primeiro “cartão de visita” da versão Blackhawk já vem na arrancada – se o motorista quiser realmente sentir toda sua potência. O motor Hurricane empurra as costas do motorista contra o encosto do banco, conquistando de cara seu coração e sua atenção.
Se alguém se assustar ou se sentir incomodado com isso é porque não está preparado para dirigi-lo. A força do Compass Blackhawk vem de imediato, com os 272 cavalos e os 40,8 kgfm só aguardando para serem explorados. O SUV com coração e alma esportivos empolga e contagia, sempre pedindo mais.
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O outro lado da moeda vem para não deixar o motorista entregue à própria sorte ou a sua habilidade ao volante. Isso porque o Compass Blackhawk é dotado do sistema ADAS de ajuda à condução e de um sistema de freio muito eficiente, reunindo discos ventilados na frente com pinças vermelhas e sólidos na traseira e comando hidráulico do ABS e da distribuição de frenagem.
O freio de estacionamento é eletrônico, acionado por um botão no console central ou quando o câmbio é colocado em “P”, de “parking”, com ele sendo desativado automaticamente quando a alavanca é colocada em “D”, de “driving”.
A variante “top” do Compass incorpora no quesito segurança sete airbags, detecção de pressão dos pneus, controle eletrônico de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampa e sistema eletrônico anticapotamento.
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Sempre desfrutando de forte sensação de segurança, o motorista conta com o ADA (assistente ativo de direção), que combina a centralização de faixa e o piloto automático adaptativo (ACC) com stop&go (com ambos podendo ser desligados), permitindo ao carro contornar curvas de forma autônoma em caminhos bem sinalizados e manter uma velocidade pré-definida.
Isto, claro, se o Compass esportivo estiver em ritmo de velocidade “civilizada”. Com o ADA, o modelo da Jeep galgou ao nível 2 de autonomia – o de carros com sistemas avançados de assistência que podem assumir a direção, a aceleração e a frenagem em situações específicas.
Já o ADAS acrescenta comutação automática dos faróis, detector de fadiga do motorista, avisos de mudança de faixa e de colisão frontal com frenagem de emergência, reconhecimento de placas de trânsito, monitoramento de pontos cegos, checagem de tráfego cruzado traseiro e Park Assit, com as imagens de estacionamento sendo mostradas na central de multimídia.
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O Compass Blackhawk está sempre na mão do motorista, com uma estabilidade e uma precisão dos controles admiráveis.
O Inmetro registra o consumo de gasolina de 8,3 km/l na cidade e 11 km/l na estrada, obviamente, se o motorista dosar o pé no pedal da direita. No entanto, compreensivelmente, esse não é o foco do comprador do Compass Blackhawk.
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