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Automotor
O Grande Panda é uma releitura do antigo modelo e será o novo carro de entrada da Fiat
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No passado, o hatch italiano foi quase igual ao Fiat Uno | Divulgação
Para comemorar seus 125 anos de história, a Fiat lança na Europa o Grande Panda, que chega às lojas este ano apenas na versão elétrica. A configuração a combustão chega apenas em 2025. O novo hatch servirá de base para um modelo inédito no Brasil.
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A estimativa é de que o Grande Panda elétrico custe em média 25 mil euros, R$ 148 mil. Já a versão a gasolina será posicionada na faixa de 20 mil euros, R$ 117 mil nos valores atuais.
Apesar de ser desconhecido pelos brasileiros, o modelo fez grande sucesso na Europa em 1980. Seu porte compacto chamou atenção nas grandes capitais, que sofrem até hoje com ruas apertadas e pouco espaço para estacionar. No passado, o hatch italiano foi quase igual ao Fiat Uno.
O Grande Panda é uma releitura do antigo modelo e será o novo carro de entrada da Fiat.
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Sua carroceria volta a abordar o retrofuturismo, que tem sido muito visto atualmente. Linhas cheias de arestas e uma dianteira pouco usual, com vários LEDs quadriculados, marcam o design frontal do Grande Panda.
A traseira traz pequenas lanternas verticais que não invadem a tampa do porta-malas de 361 litros.
Ademais, as referências ao modelo clássico, desenhado pelo Giorgetto Giugiaro, são evidentes. O hatch foi projetado no Centro Stile da Stellantis, em Turim, na Itália, pela mesma equipe que criou os carros atuais da Alfa Romeo.
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Os adereços vintage continuam na cabine, onde o volante multifuncional tem cubo quadrado e o painel imita um carro dos anos 1970. Além disso, central multimídia e painel de instrumentos não são interligados.
A bateria do primeiro modelo a chegar nas lojas é capaz de armazenar 44kWh. Ela abastece um motor elétrico dianteiro que desenvolve 113 cv e proporciona 320 km de autonomia em ciclo WLTP.
Cogita-se que o Grande Panda terá o motor 1.2 de três cilindros, capaz de desenvolver 100 cv de potência. Os pacotes mais caros devem oferecer conjunto micro-híbrido, com um pequeno motor elétrico auxiliar de 48V. Sendo mais econômicos e potentes.
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O hatch europeu servirá de inspiração para um futuro modelo nacional que surgirá em 2026 e terá a missão de substituir o Argo e Mobi. Quando chegar as concessionárias, o modelo vai oferecer motores micro-híbridos.
Em maio, a Stellantis confirmou um investimento de R$ 14 bilhões para desenvolver novos propulsores.
*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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