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Automotor
Argentina representa o maior destino de exportação de motocicletas do Brasil; números já caíram em 19,8%
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Economia argentina reflete em mercado automotor brasileiro | Divulgação
No início da administração do novo governo argentino, em dezembro do ano passado, “No hay plata” (não há dinheiro) era um slogan que sintetizava a obsessão do presidente Javier Milei de eliminar subsídios governamentais e acabar com os ministérios considerados irrelevantes.
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Mas com o passar dos meses, a projeção recessiva tornou-se mais forte e a frase passou a expressar cada vez mais a realidade da Argentina.
Na combalida economia local, o “não há dinheiro” se reflete também na queda nos registros de motocicletas. De janeiro a julho deste ano, foram emplacadas 246.488 motocicletas, o que se traduz em um decréscimo de 12,64% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
E a crise do mercado vizinho se reflete diretamente no Brasil, que sempre teve na Argentina o principal mercado de exportação de suas motocicletas.
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Os embarques dos integrantes da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) somaram 19.024 unidades de janeiro a julho, uma queda de 19,8% em relação ao mesmo intervalo de 2023.
(colaborou Martín Echaide, do “Minuto Motor”, da Argentina)
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