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Automotor
Modelo está no alto do pódio de vendas no segmento em 2023 e ainda mantém a posição
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Nova linha do 'T-Cross' é o mais tecnológico 'T-Cross' da Volkswagen | Luiza Kreitlon/AutoMotrix
A linha 2025 do "T-Cross" chegou às concessionárias em maio de 2024 com uma missão bem definida: manter o utilitário esportivo da Volkswagen no topo do ranking do seu segmento.
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Lançado em abril de 2019, o modelo tornou-se o SUV mais vendido do Brasil em 2020, mas em 2021 foi ultrapassado pelo "Jeep Renegade" e pelo "Hyundai Creta", e, em 2022, pelo "Chevrolet Tracker".
O modelo, porém, retomou o alto do pódio de vendas no segmento em 2023 e mantém a posição até agora.
De janeiro a outubro deste ano, ele emplacou 64.541 unidades e abriu uma boa folga diante dos 56.698 emplacamentos do concorrente "Creta", que foi renovada no mês passado.
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As novidades da linha 2025 do "T-Cross" incluem faróis full-led com assinatura “VW Led” e lanternas em leds em todas as versões.
O sistema multimídia "VW Play" e algumas tecnologias de segurança tornaram-se itens de série em todas as variantes.
O SUV, produzido em São José dos Pinhais (PR), está disponível em quatro opções: a despojada "Sense" (por R$ 119.990 e com foco em frotistas e PcD), a "200 TSI" (R$ 148.990), a "Comfortline" (R$ 167.790) e a "Highline" (R$ 180.690).
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Embora a Volkswagen não revele o mix de vendas, as concessionárias confirmam que a intermediária "Comfortline" é a mais vendida da linha.
A "Highline" é a única movida pelo "1.4 TSI" de 150 cavalos e 25,5 kgfm – porém, o preço quase R$ 13 mil superior ao da "Comfortline" parece ser o suficiente para inibir a maioria dos compradores.
Nas outras versões, o "1.0 TSI" de três cilindros pouco mudou desde seu lançamento em 2019 – recebeu apenas recalibrações para atender às novas normas de emissões.
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Entrega 128 cavalos de potência com etanol e 116 cavalos com gasolina, ambos a 5.500 rpm, com torque de 20,4 kgfm para ambos os combustíveis, sempre a 2 mil rpm. No "T-Cross", o motor é sempre associado à transmissão automática de 6 marchas.
Pelos dados da Volkswagen, com esse “powertrain”, o SUV acelera de zero a 100 km/h em dez segundos e atinge a velocidade máxima de 192 km/h.
Em termos de consumo, de acordo com o Inmetro, o "T-Cross Comfortline 2025" roda 8,2 km/l com etanol e 11,9 km/l com gasolina na cidade. Na estrada, o consumo melhora para 10,1 km/l com etanol e para 14,3 km/l com gasolina.
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A linha 2025 do "T-Cross" praticamente manteve as dimensões originais do modelo: 4,22 metros de comprimento, 1,76 metro de largura, 1.57 metro de altura e 2,65 metros de entre-eixos.
O porta-malas oferece capacidade de 373 litros – com o encosto mais reto com a ajuda de uma peça metálica, cresce para 420 litros. O tanque de combustível comporta 49 litros.
Na reestilização, o design ficou mais parecido com o modelo vendido na Europa desde 2023. Todas as opções no Brasil receberam os faróis em leds com luzes de circulação diurna – o sistema IQ.
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Light dos faróis do "T-Cross" europeu ainda não surgiram por aqui. Já os faróis auxiliares de milha foram abolidos na linha 2025 do "T-Cross".
Na dianteira, o modelo trouxe novos para-choque e grade, e os faróis são interligados por uma barra cromada. Atrás, as lanternas em leds agora são unidas por uma faixa iluminada e trazem luzes de posição também em leds mais grossas, no formato de “C”. Há um rack de teto longitudinal na cor preta.
De série, o "T-Cross Comfortline" é bem recheado. Traz ar-condicionado automático "Climatronic", direção elétrica, trio elétrico, chave presencial com partida por botão, seis airbags (dois frontais, dois laterais nos bancos dianteiros e dois de cortina), freios "ABS" com "EBD", controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, sensor de fadiga, sensores de estacionamento traseiros e dianteiros e frenagem autônoma de emergência.
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Agrega ainda câmera de ré, carregamento de celular por indução, retrovisores externos com função “tilt-down”, "Isofix", indicador de perda de pressão de pneus, painel de instrumentos digital de 10,25 polegadas, multimídia "VW Play" com tela semiflutuante de 10,25 polegadas, rodas de 17 polegadas com pneus 205/55, start&stop, "ACC" – controle adaptativo de velocidade e distância – e AEB – frenagem autônoma de emergência com reconhecimento de pedestre.
Como opcionais para a "Comfortline", há o "Pacote Design View" – acrescenta aplique do painel escurecido e revestimentos dos bancos parcialmente em couro –, por R$ 3.120, e o "Pacote Sky View II", que custa R$ 7.690 e incorpora teto solar panorâmico, espelho interno eletrocrômico, luzes de leitura na frente e sensor de chuva (ambos presentes no modelo testado).
Os preços de tabela apontados para a linha "T-Cross" valem somente para a carroceria na cor "Preto Ninja". A cor sólida "Branco Puro" acresce R$ 900, as metálicas "Prata Pyrit", "Cinza Platinum" e "Azul Norway" (a do modelo testado) e a especial "Vermelho Sunset" somam R$ 1.750 à fatura.
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Quem entra no "T-Cross 200 TSI Comfortline" se impressiona com o espaço. É bastante generoso para um SUV compacto – o entre-eixos de 2,65 metros resulta em bastante área livre para quem viaja no banco traseiro. Tanto na frente quanto atrás, a percepção de espaço é similar à proporcionada pelos sedãs médios.
Com um dos melhores espaços internos da categoria, permite acomodar bem todos os ocupantes, sem pressionar os joelhos de ninguém. O opcional teto solar panorâmico "Sky View" aumenta a percepção de amplitude a bordo.
O volante multifuncional tem regulagem de altura e de profundidade, o que facilita achar uma posição confortável para dirigir.
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O tablier tem um revestimento em cinza claro na versão "Comfortline" e abriga a central multimídia "VW Play" com tela semiflutuante de 10,25 polegadas, que integra as imagens da câmera traseira de auxílio ao estacionamento.
O painel de instrumentos é totalmente digital. O ar-condicionado é automático, a chave é do tipo presencial com partida por botão, os bancos são revestidos em um polímero que simula couro e os dianteiros, com costuras aparentes, têm a inscrição “T-Cross” no encosto.
O freio de estacionamento é convencional por alavanca – nada de freio eletrônico por botão.
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A sensação de requinte é reforçada pelos sensores de estacionamento, pelos retrovisores externos com rebatimento automático, pelo carregador de celular com indução e pela iluminação ambiente em leds. Para o banco traseiro, além das duas entradas USB-C, existem duas saídas do ar-condicionado.
No porta-malas com sistema de ajuste variável de espaço, a capacidade de 373 litros, com o encosto mais reto traseiro, pode ser ampliada para 420 litros – mas, nesse caso, os ocupantes do banco de trás ficam em uma posição excessivamente ereta, que é um tanto desconfortável para viagens longas.
No "T-Cross Comfortline", o motor "200 TSI Total Flex" desenvolve potência de até 128 cavalos a 5.500 rpm, com etanol – com gasolina, são 116 cavalos, à mesma rotação.
O torque máximo é de 20,4 kgfm (ou 200 Nm), o que justifica a denominação do motor), com gasolina ou etanol, sempre na faixa de 2 mil a 3.500 rpm. Nada que insinue esportividade, mas são números suficientes para mover com desenvoltura os 1.259 quilos do SUV.
O motor trabalha combinado a um câmbio automático de 6 marchas com função "Tiptronic", que conta com uma manopla ergonômica e aletas no volante para quem prefere trocas manuais de marchas.
O modelo é interessante para dirigir e oferece bastante agilidade no trânsito. Faz de zero a 100 km/h em 10,4 segundos e atinge 184 km/h de velocidade máxima.
Apesar do discreto “turbolag” e de o câmbio automático ter um sutil “delay” de reação, principalmente em baixos giros, as arrancadas e retomadas ficam longe de serem preguiçosas. A elasticidade do conjunto permite encarar ladeiras sem precisar recorrer à primeira marcha.
Na estrada, o motor turbo de litragem pequena “sofre” um pouco em altas rotações – mas é bem melhor que os aspirados de baixa cilindrada. Nas curvas rápidas, a rigidez torcional faz com que a inclinação seja contida.
A suspensão é tipicamente Volkswagen, firme sem ser desconfortável. A assistência elétrica oferece respostas bem diretas aos comandos do volante e os freios, a disco nas quatro rodas, dão conta do recado com eficiência.
Sistemas como os controles de estabilidade e tração e assistente de partida em rampa ajudam a tornar a vida do motorista mais tranquila, assim como a câmera de ré e os sensores dianteiros de estacionamento. Sistemas auxiliares como o "ACC" e o "AEB" reforçam a segurança.
A configuração "Comfortline" traz o seletor do perfil de condução, comandado na tela do "VW Play", que atua no gerenciamento do motor, do ar-condicionado e da transmissão.
Nele, o motorista escolhe a experiência de direção entre os modos “Eco”, “Sport”, “Normal” e “Individual”.
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