A+

A-

Alternar Contraste

Quarta, 18 Setembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Automotor

Conheça novo Citröen C3 Aircross

Espaço interno e motor turbo são os destaques do Citroën C3 Aircross; versão Shine é a mais equipada

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Citroën C3 Aircross Shine

Citroën C3 Aircross Shine | Luiza Kreitlon/AutoMotrix

O C3 Aircross foi desenvolvido pela equipe de engenharia da Stellantis para ser vendido do Brasil e na América do Sul.

Continua depois da publicidade

O modelo chegou às concessionárias brasileiras em dezembro do ano passado, apresentado pela Citroën como “o SUV turbo mais acessível do Brasil”.

As três versões – Feel, a R$ 112.990, Feel Pack, a R$ 119.990, e Shine, a R$ 128.590 – são equipadas com o motor turbo T200 já utilizado pela Fiat e pela Peugeot, marcas pertencentes ao mesmo grupo Stellantis.

Em fevereiro deste ano, chegaram as variantes de sete lugares – denominadas Aircross7 –, com a mesma motorização e preços de R$ 120.990 e de R$ 136.590. 

Continua depois da publicidade

Citroën C3 Aircross Shine. Luiza Kreitlon/AutoMotrix
Citroën C3 Aircross Shine. Luiza Kreitlon/AutoMotrix
Citroën C3 Aircross Shine. Luiza Kreitlon/AutoMotrix
Citroën C3 Aircross Shine. Luiza Kreitlon/AutoMotrix
Citroën C3 Aircross Shine. Luiza Kreitlon/AutoMotrix
Citroën C3 Aircross Shine. Luiza Kreitlon/AutoMotrix
Citroën C3 Aircross Shine. Luiza Kreitlon/AutoMotrix
Citroën C3 Aircross Shine. Luiza Kreitlon/AutoMotrix

Contudo, apesar do óbvio apelo a uma das partes mais sensíveis do consumidor automotivo brasileiro – o bolso –, o Aircross ainda não decolou nas vendas.

De janeiro a julho, o modelo teve cerca de 5 mil unidades comercializadas – o Volkswagen T-Cross, SUV mais vendido do Brasil em 2023 e 2024, emplacou mais de 36 mil unidades no mesmo período. 

O SUV compacto da Citroën é produzido no Polo Industrial de Porto Real (RJ), com mais de 75% de seus componentes fabricados na região. 

Continua depois da publicidade

Com 4,32 metros de comprimento, 1,72 metro de largura e 1,65 metro de altura, o C3 Aircross tem uma distância de entre-eixos de 2,67 metros.

Comparado ao hatch C3, com o qual compartilha a plataforma, é 34 centímetros mais comprido, 13,5 centímetros maior no entre-eixos e nove centímetros mais alto. 

O estilo é próprio e não parece herdado do “colega de fábrica” hatch. As particularidades do C3 Aircross são percebidas nos para-lamas proeminentes, que ajudam a dar um aspecto robusto, no para-choque ressaltado e nos elementos pintados em preto brilhante. 

Continua depois da publicidade

As luzes de circulação diurna (DRL) de leds de série se ligam às barras cromadas da grade, acompanhada pelo “Duplo Chevron” da marca francesa. O visual “musculoso” se explica porque as bitolas maiores exigiram para-lamas alargados em relação ao C3. 

Esse jeito “anabolizado” avança pelas laterais, com portas amplas e rodas de 17 polegadas (na versão Shine). O estilo robusto do carro é reforçado pelos arcos dos para-lamas revestidos, para oferecer uma proteção extra à carroceria. 

Na traseira, as lanternas são destacadas, com elementos que unem visualmente o para-lama com o porta-malas, com capacidade de 493 litros na configuração de cinco lugares. 

Continua depois da publicidade

Já em relação à segurança, além dos itens obrigatórios por lei, o C3 Aircross acrescenta apenas airbags laterais.

Em todas as versões, inclusive nas com sete lugares, o C3 Aircross tem o motor GSE T200 da Stellantis, já usado em outros modelos do grupo, como na picape Fiat Strada e no hatch Peugeot 208. 

No C3 Aircross, o propulsor rende 130 cavalos com etanol e 125 cavalos com gasolina sempre a 5.750 rotações por minuto, com 200 Nm (daí o seu nome) ou 20,4 kgfm de torque a 1.750 giros presentes em uma ampla faixa de rotação. 

Continua depois da publicidade

O “powertrain” do C3 Aircross é composto pelo câmbio automático tipo CVT com 7 marchas simuladas. São três modos de condução. O padrão é o “Normal”. 

O “Sport” pode ser acionado quando o motorista necessitar de mais desempenho, com alteração no mapa de trocas de marchas. 

E o “Sequencial” permite comandar as mudanças por meio de toques para frente (marchas ascendentes) e para trás (reduções) na alavanca de câmbio – não há “paddles shifters” de trocas no volante. 

Continua depois da publicidade

O Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), do Inmetro, aponta consumo urbano de 10,6 km/l (gasolina) e de 7,4 km/l (etanol) e rodoviário de 12 km/l e de 8,6 km/l, respectivamente.

Na configuração de cinco lugares, a “top” Shine é a que ostenta os melhores atributos do C3 Aircross para encarar a concorrência. 

Em relação à intermediária Feel Pack, acrescenta rodas de liga leve de 17 polegadas e pneus 215/60, faróis de neblina, câmera de ré, bancos e volante com forração premium, controlador de velocidade com limitador integrado, skid plate (“peito de aço”) frontal e traseiro, grade do radiador na cor preto brilhante e acabamento traseiro também em preto brilhante.

Continua depois da publicidade

Cores

O C3 Aircross Shine é oferecido nas cores:

- Preto Perla Negra (sem acréscimo no preço);

- Preto Perla Negra com teto branco (mais R$ 1.400);

Continua depois da publicidade

- Branco Banquise (mais R$ 1 mil);

- Branco Banquise com teto preto (a do modelo testado, mais R$ 3 mil);

- Cinza Artense (mais R$ 1.600);

Continua depois da publicidade

- Cinza Artense com teto preto (mais R$ 3 mil);

- Cinza Grafito (mais R$ 1.600);

- Cinza Grafito com teto preto (mais R$ 3 mil);

- Cinza Grafito com teto branco (mais R$ 3 mil);

- Vermelho Rubi (mais R$ 1.600);

- Vermelho Rubi com teto preto (mais R$ 3 mil) e

- Vermelho Rubi com teto branco (mais R$ 3 mil).

Experiência a bordo

O interior do C3 Aircross Shine é espaçoso para um SUV compacto, e o teto alto reforça a sensação de amplitude. Os bancos são ergonômicos e seguram bem o corpo, mas a espuma um tanto rígida não favorece o conforto.

A posição de dirigir é mais alta, no entanto, não há controle de profundidade no volante – apenas de altura.  

O acabamento e o isolamento acústico são superiores aos do hatch C3, porém, não chegam a ser pontos fortes do C3 Aircross –, alguns encaixes carecem de um arremate mais caprichado e o ruído do motor adentra o habitáculo sem maiores cerimônias. 

Com exceção dos bancos e do forro do teto, todos os revestimentos são em plástico duro. Faltam as saídas de ar-condicionado para a segunda fileira, mas há duas portas USB-A para recarga de smartphones. 

Os comandos dos vidros elétricos traseiros, que abrem e fecham com um toque, estão atrás do freio de estacionamento. A chave segue o padrão do C3, ou seja, não é sequer do tipo canivete, mesmo no topo de linha Shine.

Ambiente sem luxos

De série em todas as versões do C3 Aircross, o conhecido multimídia Citroën Connect Touchscreen de 10 polegadas oferece espelhamento para Android Auto e Apple CarPlay sem fio, podendo ser comandado por toque na tela sensível ou por botões no volante. 

A tela do tipo “flutuante” fica em posição elevada, que facilita a visualização, e os comandos são diretamente na tela. A câmera de ré oferece boa definição de imagem, com o sensor de estacionamento ajudando na manobra.

O painel digital de TFT de 7 polegadas é customizável, oferecendo seis tipos de telas e duas opções de cores para o motorista, selecionáveis no volante. 

No painel está também o Ecodriving, que analisa como o veículo está sendo conduzido, conferindo se a eficiência energética está adequada. 

A informação aparece na tela principal do painel digital, ao redor do velocímetro, e por meio de uma folha de árvore estilizada no canto do quadro de instrumentos, que muda de cor conforme o veículo evoluiu na economia de combustível. 

Impressões ao dirigir

Toda a linha C3 Aircross é movida pelo motor GSE T200, de origem Fiat, a versão turbinada do tricilíndrico Firefly 1.0, com válvulas de admissão controladas pelo sistema eletro-hidráulico Multiair, acoplado a um câmbio tipo CVT.

A adoção do conjunto mecânico desenvolvido pela Fiat deve ajudar a reduzir as desconfianças de parte dos consumidores brasileiros com as marcas francesas. 

O “powertrain” entrega 125/130 cavalos e 20,4 kgfm. Dá conta de deslocar mais de 1.200 quilos do C3 Aircross com desembaraço, contudo, não chega a oferecer um desempenho empolgante. Consegue acelerar o SUV de zero a 100 km/h em 9,7 e 9,9 segundos, com etanol e gasolina.

Em busca da lógica da demanda

As acelerações e retomadas são progressivas, mas o conjunto mecânico é focado na economia e as relações das marchas simuladas do CVT parecem um tanto alongadas. Inicialmente, é perceptível um “turbo lag” assim que o acelerador é pressionado. 

À medida que o giro sobe e se aproxima das 2 mil rpm, o modelo se mostra ágil. Tudo bem coerente com o perfil familiar do C3 Aircross. 

As marchas simuladas podem ser trocadas manualmente por meio da alavanca e são exibidas no quadro de instrumentos. 

Os freios estão corretamente dimensionados e param o carro com segurança, apesar de a frente abaixar um pouco. 
O C3 Aircross é um SUV compacto agradável de se dirigir. 

A suspensão – tradicionalmente, uma especialidade da marca francesa – não chega a absorver tão bem as imperfeições do solo, entretanto, cumpre com dignidade a tarefa de evitar que a carroceria se incline excessivamente em curvas. 

Parte das vibrações são absorvidas pelos pneus de perfil alto (215/60 R17). A assistência elétrica da direção é progressiva e bem calibrada – macia em manobras e endurecida quando a velocidade cresce. 

A boa distância em relação ao solo (20 centímetros) ajuda a transpor os buracos cotidianos das ruas brasileiras.

Ficha técnica

Citroën C3 Aircross Shine

Motor: gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 999 cm³, três cilindros, sobrealimentado por turbocompressor com wastegate elétrica e quatro válvulas por cilindro. Comando de válvulas no cabeçote por sistema eletro-hidráulico MultiAir na admissão e por eixo comando simples no escape. Injeção direta de combustível sequencial e acelerador eletrônico.

Potência: 125/130 cavalos a 5.750 rpm com gasolina/etanol.

Torque: 20,4 kgfm a 1.750 rpm com gasolina/etanol.

Transmissão: tipo CVT com 7 marchas simuladas.

Tração: dianteira

Suspensão: dianteira do tipo MacPherson independente com barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos pressurizados a gás, traseira com travessa deformável, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos pressurizados a gás

Pneus: 215/60 R17.

Freios: disco ventilado na frente e tambor na traseira com ABS e EBD

Carroceria: utilitário esportivo em monobloco com quatro portas e cinco lugares

Dimensões: 4,32 metros de comprimento, 1,80 metro de largura, 1,65 metro de altura e 2,68 metros de distância entre-eixos. 

Peso: 1.216 kg

Porta-malas: 493 litros

Tanque de combustível: 47 litros

Preço da versão Shine: R$ 128.590. Com a pintura em duas cores (R$ 3 mil) da unidade testada, R$ 131.590.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados