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Automotor
A linha 2023 da Honda PCX, a scooter mais vendida do Brasil, traz aprimoramentos em estilo, motor e tecnologias
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A scooter da Honda está disponível em três versões | Divulgação
A PCX foi lançada no mercado nacional em 2012, produzida na fábrica da Honda em Manaus, no Amazonas. A scooter imediatamente alcançou a preferência do consumidor e desde então é o modelo mais vendido em sua categoria do mercado brasileiro. Para a linha 2023, o modelo foi renovado em itens como motor e ciclística, além de ganhar um novo chassi e amortecedores traseiros. São três as versões do modelo para 2023: PCX CBS, PCX ABS e PCX DLX. A diferenciação entre as configurações também se dá pelo sistema de frenagem, CBS – Combined Brake System no modelo de entrada, enquanto nas PCX ABS e DLX o sistema é o ABS – Antilock Brake System –, de um canal. Em todas há a opção da Smart Key System, a prática chave presencial que ativa o comutador da trava de guidão e partida. Ao lado da abertura do assento para acesso ao compartimento porta-capacete, agora em todas as versões, a Smart Key aciona um alarme antifurto. As PCX chegam às concessionárias de todo o Brasil a partir de outubro, com garantia de três anos, sem limite de quilometragem. Os preços sugeridos, tendo como base o Distrito Federal, são de R$ 15.460 para PCX CBS (disponível na cor cinza metálico), de R$ 17 mil para a PCX ABS (branco perolizado) e de R$ 17.400 para a PCX DLX (azul metálico).
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O visual, que tradicionalmente já explorava linhas fluidas e arrojadas, foi evoluído e acentuado na “safra 2023” da PCX. As linhas da PCX 2023 são ainda mais futurísticas, mas é facilmente identificada como uma nova PCX, preservando a personalidade original. Os grupos ópticos dianteiro e traseiro foram totalmente redesenhados e são elementos de forte identidade. Na dianteira, a luz de posição, ou DRL – Daytime Running Light –, é composta por cinco “traços”. Na traseira, a iluminação desfruta de tecnologia que dá ao “X” iluminado um efeito de 3D.
A iluminação por leds redesenhada na dianteira e traseira é uma diferenciação marcante, no entanto, não a única. O redesenho permitiu aumentar a capacidade do compartimento sob o banco em dois litros, incremento que fez o volume total alcançar 30 litros, suficientes para abrigar um capacete e ainda assim proporcionar espaço para outros objetos. O escudo frontal ganha volume em sua porção superior para abrigar o para-brisa escurecido de novo desenho, que oferece melhor proteção sem prejuízo à visibilidade. O renovado painel “widescreen” engloba todas as informações necessárias à condução e à gestão da PCX 2023. A tecnologia LCD vem com fundo escuro e indicadores em alto contraste. O porta-luvas, posicionado à esquerda do escudo frontal, está mais espaçoso e ganhou uma porta USB destinada à recarga de smartphones. A portinhola que recobre o reservatório de combustível também é nova, dotada de espaço para apoiar a tampa do tanque durante o reabastecimento.
Quanto à ergonomia, o assento teve um reestudo para dar ao piloto e ao garupa mais conforto sem alterar a pequena distância em relação ao solo característica das PCX. O espaço para os pés do piloto cresceu três centímetros, tanto longitudinalmente quanto nas laterais. Próprio da PCX, o guidão largo e cromado está agora montado sobre suportes de borracha para dar maior conforto na pilotagem, reduzindo os impactos derivados das irregularidades do solo e vibrações do motor. A alça destinada ao apoio do garupa ficou mais fina. Com o chassi aço tipo berço duplo redesenhado, o peso total em ordem de marcha é de cerca de 130 quilos. As rodas trazem um novo visual. Na traseira, passou de 14 para 13 polegadas com pneus maiores, 110/70-14 na frente e 130/70-13 atrás.
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O novo motor de 156 cm3 é um monocilíndrico SOHC de quatro válvulas arrefecido a líquido, que se vale da tecnologia eSP+ – enhanced Smart Power Plus, conceito construtivo que explora a redução de atrito interno. A potência passou de 13,2 cavalos para 16 cavalos, com torque subindo de 1,38 kgfm para 1,5 kgfm. O diâmetro do cilindro passou de 57,3 milímetros no motor de 150 cc para 60 milímetros no de 160 cc. Segundo a Honda, a capacidade de aceleração e a velocidade foram beneficiadas com a adoção do novo motor. O tanque de 8,0 litros permite autonomia superior a 350 quilômetros.
Nas versões ABS e DLX, estreia o sistema HSTC – Honda Selectable Torque Control –, que busca limitar eventuais perdas de tração do pneu traseiro em pisos de baixa aderência. Uma luz-alerta em “T” pisca no painel quando o HSTC entra em funcionamento. O sistema pode ser desligado em um comando no punho esquerdo. A tecnologia Idling Stop, direcionada para otimizar consumo e reduzir emissões de poluentes, que estreou justamente na PCX lançada há uma década, está preservada no novo modelo. Ela desliga automaticamente o motor após paradas de três segundos em marcha lenta, com os freios acionados, o acionando de novo quando o piloto gira o acelerador. O Idling Stop tem ainda a funcionalidade de “ler” a carga da bateria e, em caso de baixa tensão, desliga o sistema para evitar o consumo excessivo. A frenagem das versões PCX ABS e DLX é entregue a um cáliper de pistão duplo e disco de 220 milímetros na dianteira, combinado com um freio a disco traseiro de 220 milímetros, com sistema ABS de canal único que opera no freio dianteiro. Na versão PCX CBS, o freio a disco dianteiro é igual ao das demais PCX, porém, com cáliper de três pistões. Atrás, a frenagem se dá por tambor de 130 milímetros de diâmetro, com as duas rodas integradas ao sistema CBS.
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