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Brasil tem carro recém-lançado com nota zero em segurança

Teste foi realizado pelo Programa de Avaliação de Veículos Novos para a América Latina e o Caribe (Latin NCAP)

Adriano Assis

25/11/2024 às 15:14  atualizado em 25/11/2024 às 15:15

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Instituição realiza teste de colisão em veículos vendidos na América Latina e Caribe

Instituição realiza teste de colisão em veículos vendidos na América Latina e Caribe | Divulgação/Latin NCAP

O Programa de Avaliação de Veículos Novos para a América Latina e o Caribe (Latin NCAP) é uma instituição independente, sediada no Uruguai, que realiza testes de segurança em carros e avalia a proteção aos ocupantes em caso de colisão.

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Seus testes revelam como os veículos se comportam e protegem os passageiros quando se chocam em situações como impacto frontal, impacto lateral e chicotada cervical (whiplash). Além disso, classifica a proteção a pedestres, Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC) e impacto lateral de poste.

O teste também dá uma nota final para a segurança do carro que vai de zero (menos seguro) a cinco estrelas (mais seguro).

Um carro da Citroën lançado recentemente no Brasil foi mal na prova e, após aproveitamento baixado nas categorias, foi classificado com zero estrelas. 

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O carro zero estrelas

Uma das categorias do teste, o impacto lateral de poste sequer foi realizado, pois, segundo a Latin NCAP, no veículo falta proteção lateral para a cabeça nas filas dianteira e traseira, “que nem sequer é oferecida como opcional.”

A avaliação negativa foi feita para novo Citröen C3 Aircross, produzido no Brasil exclusivamente para o mercado nacional e sul-americano. Os testes foram feitos na versão de entrada do carro, que tem modelo de sete lugares.

Segundo a entidade, o impacto frontal mostrou uma proteção fraca para o peito do passageiro da frente. O teste de impacto demonstrou riscos de lesões aos ocupantes e o teste de chicotada cervical (whiplash) obteve proteção deficiente para o pescoço do adulto.

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A Latin NCAP informou que durante o teste a maioria dos sistemas de retenção infantil, testados na instalação, falharam.

Também verificaram que não é possível desativar o airbag do banco do passageiro dianteiro ao colocar um dispositivo infantil voltado para trás.

A entidade ainda se queixa que o C3 Aircross não oferece Sistemas de Assistência à Velocidade, como padrão. Não menos importantes, os Sistemas de Suporte de Pista e Frenagem Autônoma de Emergência tanpouco são oferecidos, nem mesmo como opcionais.

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Alejandro Furas, Secretário Geral do Latin NCAP, se disse decepcionado com o desempenho carro nos testes. 

"Os engenheiros da Citroën e da Stellantis sabem muito bem como oferecer veículos com melhores recursos de segurança, mas, infelizmente, a decisão corporativa vai em uma direção diferente”, declarou.

A Gazeta procurou a Stellantis, dona da marca Citroën e também das marcas Fiat, Peugeot, Jeep, entre outras, mas não obteve resposta. O texto será atualizado assim que a empresa se manifestar.

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