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Automotor
Política de tarifa zero para carros elétricos e híbridos estava em vigor desde 2015
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A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) se manifestou contra a nova política | Divulgação
O aumento do imposto de importação para carros híbridos e elétricos começa a aparecer no mercado automotivo brasileiro. As montadoras chinesas que têm ganhado espaço no Brasil, BYD e GWM, anunciaram aumentos em suas linhas, 18% em modelos elétricos, 20% em híbridos plug-in e 25% em outros híbridos.
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O BYD Dolphin 2025, que chegou ao Brasil isento de imposto de importação, recebeu acréscimo nas concessionárias de R$ 10.000 no preço final, passando agora para R$ 159.800. Já a versão Dolphin Plus saltou de R$ 179.800 para R$ 184.800, um aumento de R$ 5.000.
Este é o primeiro reajuste desde que o modelo chegou ao mercado brasileiro, em junho do último ano.
Outros modelos da BYD, como o Yuan Plus (R$ 229.800), Song Plus (R$ 239.800) e o Seal (R$ 299.800), também sofreram aumentos, variando entre R$ 3.000 e R$ 10.000 a mais.
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A GWM também reajustou os valores de seus veículos. O Haval H6 2024, lançado com preço inicial de R$ 209.000, já é encontrado nas concessionárias com aumentos que variam de R$ 2.000 a R$ 10.000, a depender da versão.
A hibrido plug-in PHEV19, por exemplo, foi lançada recentemente no Brasil, custando R$ 229.000, agora custa R$ 239.000. Já o Haval H6 PHEV34 subiu de R$ 279.000 para R$ 284.000, adicional de R$ 5.000. O modelo top de linha, Haval GT, custava R$ 315.000 e agora está R$ 319.000.
Os carros da linha Ora Skin (R$ 150.000) e Ora GT (R$ 184.000) permanecem com os mesmos valores.
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A tarifação de carros elétricos no Brasil é uma medida do governo para estimular a produção nacional e reduzir a dependência de veículos importados.
A política de tarifa zero para carros elétricos e híbridos estava em vigor desde 2015.
Os próximos aumentos estão previstos para julho de 2025, quando a tarifa chegará a 25%, e para julho de 2026, quando atingirá o patamar máximo de 35%.
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Apesar da pressão da indústria automobilística, que defendia a antecipação da cobrança, o governo federal confirmou que os novos aumentos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) serão implementados conforme este cronograma original.
A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) se manifestou contra a nova política de Imposto de Importação para carros híbridos e elétricos. A entidade critica a medida por favorecer carros movidos a combustíveis fósseis e desestimular investimentos na indústria nacional de veículos elétricos e híbridos.
*Texto sob supervisão de Renata Fernandes
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