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Automotor
Saiba as vantagens e desvantagens dos dois tipos de veículos
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BYD Song Pro é um dos modelos híbridos da montadora chinesa no Brasil | Divulgação/BYD
Em meio às discussões sobre aquecimento global e combustíveis fósseis, o mercado automotivo vem investindo novos modelos menos nocivos ao meio ambiente.
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As vendas de híbridos e elétricos crescem no Brasil, com cada vez mais veículos à disposição dos compradores. O BYD Song Plus, por exemplo, híbrido mais vendido do País, ganhou nova versão.
Mas, por serem tecnologias ainda novas, os motores híbridos e elétricos geram dúvidas a muitos motoristas sobre seus funcionamentos, vantagens e desvantagens. Afinal, qual vale mais a pena comprar?
De maneira geral, a resposta vai depender do tipo de uso do veículo. Para quem só vai dirigir na cidade e está em um município com boa rede de carregadores, os veículos 100% elétricos podem ser a melhor escolha.
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Já para quem percorre longas distâncias, prefere carros potentes e viaja com frequência, a opção pode ser um modelo híbrido. Achar onde recarregar um carro 100% elétrico ainda é um desafio em muitas partes do Brasil. Entenda melhor as limitações e atributos de cada tipo de veículo.
Como o próprio nome já diz, os modelos híbridos contam com dois tipos distintos de motor, um elétrico e outro a combustão - aquele presente nos carros convencionais.
Uma central eletrônica fica responsável por acionar o motor que será utilizado para tracionar as rodas. Portanto, o híbrido pode rodar apenas com o motor elétrico em determinadas condições ou apenas com o motor de combustão. Ele pode ainda rodar com ambos ao mesmo tempo, com objetivo de gerar mais potência.
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Geralmente, o motor elétrico em veículos híbridos é acionado por uma bateria que é recarregada durante a regeneração de energia, ou seja, quando há frenagem ou desaceleração.
No entanto, essa bateria não possui grande capacidade, permitindo que o carro rode apenas alguns quilômetros com essa configuração.
A grande vantagem dos carros híbridos é, com certeza, a economia de combustível. Isso porque a cada quilômetro rodado com a bateria, aproveita-se de uma energia que é jogada fora nos modelos convencionais, ganhando assim mais eficiência.
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Além disso, em geral, eles não precisam de recarga e contam com um desempenho superior em congestionamentos. Sua manutenção costuma ser semelhante a de um carro convencional.
Sua desvantagem em comparação com o carro elétrico é o fato de ele ainda emitir poluentes, mesmo que em menor quantidade em relação aos veículos normais.
Esse tipo de veículo funciona de forma 100% elétrica, por meio de energia armazenada em baterias, que geralmente são feitas de íons de lítio. Portanto, nesse caso, o único combustível necessário para fazer o carro rodar é a eletricidade.
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Para abastecê-lo, basta conectar um cabo no veículo e ligá-lo em alguma tomada, geralmente de 110v. Esses modelos rodam cerca de 300 a 400 km com as baterias cheias, conferindo uma razoável autonomia.
Carros elétricos contam com duas grandes vantagens. A primeira é a redução no valor gasto com combustível (nesse caso o gasto seria com energia). Além disso, eles possuírem um funcionamento “limpo”.
Em relação aos gastos, um estudo realizado pelo site Luz Solar apontou que ao rodar cerca de 150 km por dia com um carro elétrico, o proprietário terá um gasto de R$ 370,50 mensais, quase 80% menos do que em comparação ao que ele pagaria com gasolina no mesmo período.
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O modelo é amigável ao meio ambiente uma vez que não há emissão de gases como CO2 ou monóxido de carbono. Isso é uma ótima notícia uma vez que esses compostos contribuem para a poluição atmosférica e com o efeito estufa.
Contudo, isso não significa que os elétricos são totalmente amigos do verde. As usinas hidrelétricas, maior fonte de energia no Brasil, impactam o meio-ambiente e podem produzir gases poluentes, como o metano.
Além disso, em certas épocas com escassez de chuva, o governo pode acionar usinas termoelétricas para continuar fornecendo energia à população. Esse tipo de fonte de energia também é altamente prejudicial à natureza devido à produção de gases.
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Adicionado à conta dos impactos ambientais, o descarte irregular as baterias de veículos pode provocar sérios danos ao planeta, o que levanta debates sobre a nocividade deste tipo de carro ao ambiente.
Outra vantagem dos carros elétricos é o baixo valor de manutenção, uma vez que, sem o motor à combustão, uma série de reparos são dispensados, como trocas de óleo, por exemplo.
A desvantagem desses modelos pode ser a dificuldade para a recarga, que pode ser um desafio de ser realizada na estrada. Além disso, esses modelos geralmente precisam de um longo período para serem recarregados, cerca de 6 a 12 horas.
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Por fim, a desvalorização dos automóveis de tomada fazem muitos compradores torcerem o nariz. Segundo a Kelly Blue Book (KBB), os veículos elétricos usados no Brasil desvalorizaram até 47% nos últimos dois anos ao serem trocados por modelos novos.
A decisão do comprador precisa passar por uma análise cuidadosa de diversos pontos. Embora ambos os modelos apresentam vantagens ligadas à economia de combustível, ainda há grandes percalços a serem superados no mercado automotivo nacional.
Os preços ainda são salgados. Quem compra um desses tipos pensando em economizar terá de ter paciência para ver seus milhares de reais serem compensados pela ausência nas bombas de combustível.
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Fora da seara de preços e economia com fluídos, os brasileiros ainda não dispõem de um sistema de fornecimento de energia limpa capaz de justificar a premissa de que um carro elétrico é 100% amigo da natureza. A energia que ele utiliza virá, pelo menos em parte, de alguma fonte não-renovável. Neste quesito, ponto para os híbridos, que produzem sua própria energia.
Mas nem mesmo os híbridos escapam do tribunal verde. Suas baterias também podem agredir o planeta se não descartadas corretamente. Para tanto, um sistema de controle de descarte sem precedentes teria de ser criado no Brasil.
O mercado de híbridos e elétricos ainda é novo. Determinar se são boa compra depende de uma análise financeira e ambiental em esferas individuais, coletivas e complexas. O que se sabe ao certo, é que os carangos movidos a kilowatts vieram para ficar.
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