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BYD pretende trazer seus produtos em regime SKD e CKD para montagem final no País | Divulgação
O governo aumentará, em junho de 2028, os impostos para carros montados no Brasil, e a BYD pede a revisão da iniciativa, já que a gigante chinesa pretende realizar a montagem final dos veículos no País.
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A mudança é uma das ações decorrentes do tarifaço de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e colocou a BYD contra a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
A BYD pretende fabricar carros híbridos e elétricos no Brasil, mas antes quer trazer seus produtos em regime SKD (semi-desmontados) e CKD (completamente desmontados) para montagem final no País.
No entanto, o aumento dos impostos neste setor pode atrapalhar os planos da gigante chinesa, que aumentou os preços dos carros importados após o tarifaço.
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Atualmente, os carros elétricos montados no Brasil em regime SKD pagam 18% em impostos, enquanto os carros em CKD pagam 5%. Nos híbridos, os impostos chegam a 20% para carros em regime SKD, enquanto os CKD chegam a 7%.
Para a BYD, os impostos deveriam ser de 10% para carros em regime SKD e 5% para CKD.
Apesar de gradual, os impostos serão aumentados em todos os tipos de motorização e de montagem para 35%, sendo que o primeiro aumento ocorre em julho e dobra os impostos em CKD e aumenta levemente os de regime SKD.
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Em defesa da redução dos impostos, a BYD alega que a medida compromete a competitividade da cadeia produtiva nacional:
“A estratégia inicial de montagem completa dos veículos no Brasil permite uma introdução rápida no mercado, maximizando a competitividade e contribuindo para o desenvolvimento da cadeia produtiva nacional. Em linha com esse objetivo de incremento da nacionalização de componentes e fortalecimento da indústria local, a BYD AUTO pretende inicialmente importar veículos no modelo SKD e, na medida em que os fornecedores locais estejam homologados e aptos a atender a demanda, passar a incorporar peças nacionais nesse SKD importado”, disse a BYD em pleito, segundo o portal “Quatro Rodas”.
Do outro lado, a Anfavea se colocou contra a proposta da gigante chinesa e apoia o aumento devido aos acontecimentos externos.
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“Se tais reivindicações avançarem, o impacto no setor – que já sofre com as ações de Donald Trump e com a falta de regulamentação do Mover – vai ser grande”, disse o presidente da Anfavea, Márcio Lima Leite, ainda segundo o portal.
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