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Compras online disparam durante pandemia

Brinquedos, itens de supermercado e esportivos estão entre os segmentos mais buscados pelos brasileiros no e-commerce

17/04/2020 às 01:00  atualizado em 13/09/2021 às 15:44

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O percentual cobrado sobre a venda online, via WhatsApp ou televendas do lojista varia de shopping para shopping

O percentual cobrado sobre a venda online, via WhatsApp ou televendas do lojista varia de shopping para shopping | Negative Space/Pexels

A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) obrigou governantes a fecharem comércios e deixou uma boa parcela da população brasileira em casa, fazendo com que muitas pessoas optassem por adquirir produtos via internet. O resultado é um acréscimo de 32,6% no volume de compras realizadas nos primeiros três meses de 2020, na comparação com igual período de 2019, segundo relatório do Compre&Confie, desenvolvido em parceria com o E-commerce Brasil.

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O aumento nas compras online também foi observado por outras instituições. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM) calculou alta de 30% nas vendas após a quarentena, enquanto a Ebit|Nielsen registrou aumento de 18,5% entre os dias 31 de março e 6 de abril deste ano, em relação à semana anterior.

"O e-commerce tornou-se um facilitador da situação imposta pela Covid-19, a medida que os consumidores adaptam suas atividades diárias para dentro dos seus lares e, consequentemente, aumentam a demanda por serviços online. Ou seja, a nossa vida está ainda mais hiperconectada", afirma o diretor de Atendimento ao Varejo e E-commerce da Nielsen Brasil, Roberto Butragueño.

Mão fechada

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Ainda que o brasileiro esteja comprando mais, ele está gastando significativamente menos em suas compras online, em torno de R$ 409,50, montante 4,5% menor do que o registrado em 2019. Para o diretor executivo do Compre&Confie, André Dias, a diminuição já tem relação com a chegada do novo coronavírus.

"A Covid-19 já provoca mudanças estruturais no hábito dos consumidores de varejo digital. Com as medidas de isolamento implantadas no fim do mês de março, cada vez mais pessoas optam por adquirir pela internet itens de necessidade básica, como produtos de supermercado ou de farmácia. Enquanto isso, itens de maior valor agregado, como eletrônicos, ficam em segundo plano. Essa conjuntura ajuda a explicar a queda do tíquete médio no período", explica André.

Supermercados

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Com o aumento de casos confirmados da Covid-19 no Brasil, o número de novos consumidores no e-commerce registrou alta de 13%, entre os dias 19 e 25 de março, em relação com a semana anterior. Entretanto, quando consideradas somente as pessoas que compraram online pela primeira vez em um supermercado, este percentual sobe para 96%, revela a Ebit|Nielsen.

A iluminadora de teatro Paula da Selva, de 40 anos, é uma destas novas consumidoras. Moradora da Vila Sônia, na zona sul da Capital, ela conta que optou por fazer suas compras de supermercado pela internet, depois de se assustar com a aglomeração em um estabelecimento de seu bairro. "Eu gosto de ver, apalpar o que vou comprar. Mas, decidi evitar ir ao mercado, depois que vi pessoas sem máscaras, aglomeradas, não respeitando as regras de distanciamento social em um mercado na minha região. Resolvi arriscar e comprei pelo app de um grande varejista. Não gostei, pois faltaram alguns produtos e a entrega atrasou em um dia. Contudo, no momento, vou ter que apelar para isso", diz ela, que mora com a mãe idosa.

A experiência de atraso vivida por Paula já foi identificada pelos varejistas, que aumentaram em quatro vezes, o tempo médio de entrega para produtos da categoria de alimentos e bebidas.

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Campeões de compra

Um estudo realizado pela Konduto, empresa antifraude para pagamentos online, mostra que os setores que mais se destacaram após a quarentena foram os de brinquedos, supermercados e artigos esportivos. Neste último caso, analisa a empresa, mostra que as pessoas foram atrás de meios para se exercitarem, já que academias e parques foram fechados.

"O crescimento de segmentos que vendem produtos básicos online, como farmácias e supermercados, já era esperado diante das medidas de quarentena e isolamento. Por outro lado, os consumidores se preocuparam em garantir entretenimento para todas as idades no período, vide o avanço de brinquedos e games online", diz o CEO e cofundador da Konduto, Tom Canabarro.

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Macaque in the trees
Produtos mais vendidos no e-commerce - Arte: Gazeta de S.Paulo

Compra segura

Ainda que e-commerce seja uma conveniência é preciso tomar cuidado na hora de realizar suas compras. “Neste momento em que as pessoas estão mais vulneráveis, os criminosos preparam golpes elaborados para tentar “se passar” por marcas famosas,” alerta Tom Canabarro, da Konduto. Dessa forma, tome as seguintes precauções:

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1. Desconfie de promoções tentadoras e sempre verifique se aquilo procede ou não;

2. Nunca clique em links que chegam via SMS, e-mail e redes sociais sem saber a procedência;

3. Verifique a reputação da loja na qual você pretende comprar;

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4. O site deve atender aos requisitos de segurança, como a sigla ‘https’, a aceitação de várias formas de pagamento e ter informações para contato.

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