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Políticas anticíclicas de Keynes, Roosevelt e do FMI foram adotadas ao redor do mundo por governos à direita e à esquerda
17/03/2023 às 13:10 atualizado em 17/03/2023 às 13:14
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A reforma fiscal de Fernando Haddad deve criar as condições para ampliar o papel do Estado como fomentador da Economia | Lula Marques/ Agência Brasil
Quando a crise de 1929 varreu a Economia norte-americana com o grande crash da Bolsa de Nova Iorque, o então presidente Franklin Delano Roosevelt resolveu investir pesado em infraestrutura e em programas de auxílio social. Quase 100 anos depois, o Fundo Monetário Internacional defende que essas medidas continuam sendo a melhor receita para promover crescimento econômico sustentável e fomentar o pleno emprego, com a inclusão de negros, mulheres, jovens e trabalhadores maduros no mercado de trabalho formal, diminuindo, com isso, a pobreza e a desigualdade social. Todo esse arcabouço de Política Fiscal foi descrito pelo inglês John Maynard Keynes (1883/1946), o pai da Economia Neoclássica.
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Liberal e autor da ‘Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda’, Keynes inaugurou o termo política anticíclica. Esse conjuto de regras e ações aumenta a discricionaridade do governo para ampliar os investimentos públicos em momentos de crise a fim de aquecer a Economia. Em contrapartida, o mesmo governo terá plena autonomia para aumentar impostos nos momentos de prosperidade da nação a fim de formar as reservas que serão usadas para acelerar os investimentos públicos em tempos de ‘maré baixa’.
E as políticas anticíclicas de Keynes, Roosevelt e do FMI foram adotadas ao redor do mundo por governos à direita e à esquerda.
Aqui no Brasil, o general-ditador Ernesto Geisel (1907/1996) adotou ações anticíclicas após a primeira crise do petróleo, em 1973. Medidas do gênero também foram usadas, sem sucesso, por outras nações após a segunda crise mundial do petróleo, em 1979.
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O fracasso das teorias de Keynes na década de 1970 só foi revisto neste século, durante a crise financeira que derrubou o PIB global em 2008/2009. Atualizadas, as políticas anticíclicas se tornaram a base para os Programas de Aceleração do Crescimento, os PACs de Lula.
Portanto, a reforma fiscal de Fernando Haddad deve criar as condições para ampliar o papel do Estado como fomentador da Economia, ao contrário do que propunha a regra do Teto de Gastos, adotada por Michel Temer e Jair Bolsonaro, que limitava o investimento em saúde, educação e infraestrutura.
Em 1990, ainda no Governo José Sarney, o investimento público em infraestrutura beirava o equivalente a 10% do PIB. Durante o governo Bolsonaro, o investimento médio nesse setor foi de apenas 2% do PIB, mesmo contando com os recursos injetados pelas empresas através das parcerias-público-privadas.
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Cachaça é remédio contra asma
Uma dose diária do probiótico Saccharomyces cerevisiae, presente na cachaça e na cerveja pode prevenir a asma, inflamação das vias aéreas que limita a respiração. O efeito benéfico da levedura presente na cachaça foi comprovado por pesquisadores da USP e da Universidade Federal de Minas Gerais. E o resultado da pesquisa acaba de ser publicado na revista científica Probiotics and Antimicrobial Proteins. A asma afeta 334 milhões de pessoas em todo mundo.
Fruta de passarinho
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É tempo de fartura nos pomares de carambola, de figo roxo e das goiabas branca e vermelha... aproveite!
Filosofia do campo:
“Eu vivo para que a justiça social venha antes da caridade”, Paulo Freire (1921/1997), educador e filósofo brasileiro.
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